Artigos da Heitor Borba Soluções em Segurança do Trabalho

HEITOR BORBA INFORMATIVO N 83 JULHO DE 2015

                       Recife/PE, julho de 2015 – Exemplar nO 00083 – Publicação Mensal



Sistema de Produção Puxada Pelo Cliente (SPP)




Objetivando a minimização de perdas e garantir melhor uso dos recursos físicos e humanos disponíveis na organização há o Sistema de Produção Puxada Pelo Cliente (SPP), conhecido como Sistema Kanban,[1] que significa “Cartão”.

O SPP ou Kanban é uma ferramenta utilizada na regulação do fluxo de produção de modo que esse fluxo seja acionado ou “puxado” apenas quando demandado pelo cliente. Ou seja, os clientes regulam o fluxo produtivo de acordo com as suas demandas. Kanban em japonês significa “cartões coloridos” e teve sua criação na década de 50, dentro da fábrica Toyota.[2] (claro).

O Sistema Kanban programa e movimenta o fluxo produtivo apenas na hora e na quantidade em que o cliente utiliza os produtos (“just in time”). O sistema Kanban consiste num dos principais fundamentos da Produção Enxuta.[3]

O Kanban possui duas funções com designações diferentes:
a) Kanban de produção:
Informa o tipo e a quantidade do produto que deve ser produzido para suprir um processo;

b) Kanban de retirada:
Instrui os trabalhadores deslocarem os produtos em sua linha de produção.

Linhas gerais do funcionamento sistema Kanban:
1) Um trabalhador “X” responsável pela movimentação dos materiais remove um Cartão de retirada da sua linha de produção utilizando o primeiro item de um lote e coloca na caixa de coleta mais próxima, iniciando a sua produção;

2) O Cartão é recolhido pelo trabalhador “Y” responsável pela movimentação dos materiais, conduzindo os produtos produzidos pelo trabalhador “X” para outro setor do fluxo de produção;

4) O trabalhador “Y” coloca o Cartão em um novo lote de materiais (Por exemplo, controle de qualidade ou acabamento) para entrega ao processo do ciclo imediato, até chegar a área de armazenagem ou expedição;

5) Ao retirar o produto da área de armazenagem, o Cartão é removido pelo trabalhador “Z” e colocado em outra caixa de coleta;

6) Um trabalhador “W” recolhe esse Cartão e coloca no ciclo “1” informando que há necessidade de produção de um novo lote de peças. Havendo produtos no estoque (Ciclo “5”) o Cartão não retorna para o ciclo “1” e a produção não é iniciada.

Frente ao exposto podemos deduzir que:[4]
Produção Empurrada => Depende do momento do mercado em que a organização se insere. Nesse contexto, a produção tem inicio antes da identificação da demanda do mercado. A produção é deflagrada sob ordem de terceiro (Material Requirement Planning - MRP).[5] Trata-se de um sistema de controle de produção ligado ao setor de vendas que objetiva otimizar a administração do estoque.

Como exemplo de produção empurrada podemos citar os restaurantes que funcionam com uma média de estoque de alimentos definida em função do número estimado de clientes.

Produção Puxada Pelo Cliente (SPP) => Depende do fluxo de materiais. Os materiais são disponibilizados nas unidades de processamento de acordo com a necessidade. Considera a quantidade de produtos vendida ao consumidor final como indicador da produção em determinado momento.

Mas o objetivo deste artigo é passar informações apenas sobre o Sistema de Produção Puxada Pelo Cliente. Para conhecimento dos demais processos recomendamos a Webgrafia citada.[6]

A diferença entre os dois sistemas consiste na forma como a produção é iniciada. Enquanto no Sistema Empurrado a produção é iniciada em decorrência de uma ordem de pedido, no Sistema Puxado pelo Cliente a produção tem inicio a partir da previsão de demanda do cliente.

Nesse sistema puxado quem autoriza a produção é o cliente, que pode ser tanto interno quanto externo. Ou seja, o cliente adquire os produtos ou serviços de acordo com as suas necessidades imediatas, gerando necessidade de nova demanda de produtos ou serviços.

Basicamente os dispositivos utilizados no Kanban são:
a) Cartão Kanban;
b) Painel ou Quadro Kanban;
c) Contenedor ou Suporte dos cartões;

Existem três tipos de Sistema Puxado:
1) Sistema Puxado Com Supermercado => Também conhecido como sistema de reposição. Nesse modo a empresa trabalha com um estoque mínimo, como se fosse um supermercado. No momento em que o cliente compra um produto ele é retirado da prateleira, liberando um cartão Kanban e deflagrando a ordem para produção de outro produto ou serviço para reposição do que foi vendido.

2) Sistema Puxado Sequencial => Pode ser implantado quando há uma grande variedade de insumos que devem ser armazenados. Nesse modo a demanda de pedidos dos clientes deve ser bem conhecida a fim de garantir as entregas no prazo prometido. Também, o “lead time” da produção deve ser muito curto, menor ainda do que o “lead time” do pedido.

3) Sistema Puxado Misto ou  Sequencial com supermercado => Esse modo faz uso das regras dos dois sistemas anteriores que podem trabalhar juntos sem problemas. Utilizado quando a organização se insere no conceito conhecido como “Cauda Longa” (quando 80% das vendas são destinadas a no máximo 20% dos produtos).

De modo simplificado, quando um cliente compra um produto, a empresa recebe um pedido e dispara um Kanban de produção (aviso para que a empresa possa produzir). A empresa então irá produzir apenas um produto novo e idêntico ao que foi comprado pelo cliente a fim de repor o estoque mínimo. Assim, não há exigência de previsão exata do volume de vendas.
Abaixo, quadro com Cartões Kanban:



Em linhas gerais o Kanban funciona com a montagem prévia de um estoque médio situado entre o fornecedor e o cliente. Para isso, os itens a serem processados são colocados em lotes padrões dentro de contenedores com os cartões Kanban. No caso de um Supermercado, por exemplo, toda vez que o cliente retira algum item da prateleira para consumo, esvazia o contenedor respectivo. O local vazio na prateleira corresponde ao cartão Kamban para inicio da reposição. A prateleira corresponde ao contenedor. A partir daí é gerada a ordem para o inicio da produção e reposição da mercadoria. 

A implantação do sistema Kanban de Produção Puxada Pelo Cliente reduz filas de espera (de matérias-primas, produtos e pessoas), melhora a qualidade dos produtos ou serviços, reduz estoques desnecessários com impacto na redução dos custos do processo.

Benefícios indiretos podem ser observados como melhoria na organização e no aspecto dos setores, aumento da motivação dos funcionários individualmente e da equipe, dentre outros.

No entanto, é necessário muito estudo de todo o processo produtivo e do contexto em que a organização se encontra inserida para que possamos definir a melhor estratégia a ser implantada. Boa Gestão.

Webgrafia:
[1] Sistema Kanban


[2] Toyota

[3] produção enxuta

[4] Conceito de produção puxada e empurrada


[5] Material Requirement Planning (MRP)
https://www.tsestoque.com.br/blog/index.php/entendendo-o-mrp-o-que-e-e-para-que-serve/

[6] Mais artigos sobre o assunto
Sistema puxado

Aplicação do sistema puxado

Dificuldades do sistema puxado

Planejamento e controle da produção


Artigos científicos sobre produção puxada






Arquivos antigos do Blog



Para relembrar ou ler pela primeira vez sugerimos nesta coluna algumas edições com assuntos relevantes para a área prevencionista. Vale a pena acessar.
       
EDIÇÃO SUGERIDA
HBI HEITOR BORBA INFORMATIVO N 51 NOVEMBRO DE 2012
Veiculando as seguintes matérias:

CAPA
-“ A importância do Assistente Técnico nas perícias trabalhistas”
A indicação do Assistente Técnico Pericial é um direito previsto em Lei e objetiva a defesa da parte que o contratou em questões mais técnicas e detalhadas. Não são poucas as demandas trabalhistas perdidas por falta de melhor esclarecimento durante os trabalhos de formulação do Laudo por parte do Perito Judicial.

COLUNA RISCO QUÍMICO X INSALUBRIDADE
-“Metabolização do xileno e do tolueno no organismo humano
Tolueno => Inicialmente pode ocorrer metil-hidroxilação e formar álcool benzílico ou uma hidroxilação do anel bezênico formando o-cresol ou p-cresol.

COLUNA ERGONOMIA
- “Cadeira ergonômica”
Concluindo o assunto a respeito da “cadeira ergonômica”, vamos analisar alguns problemas presentes em cadeiras de algumas empresas que podem causar danos a saúde do usuário.
E ainda a coluna “O leitor pergunta”.




Flexão & Reflexão



O caso das causas na área de SSO

Antes de contratar um Advogado para recorrer das multas na área de Segurança e Saúde Ocupacional – SSO a empresa deveria consultar um profissional de Segurança do Trabalho. Temos aqui mais uma insanidade prevencionista.

Multas na área de SSO podem ser derrubadas. Mas somente quando analisadas por um profissional de Segurança do Trabalho é que as chances de sucesso aumentam. Se o profissional da área não encontrar a saída, o Advogado é que não vai encontrar mesmo.

O que tenho presenciado são causas com alta possibilidade de sucesso sucumbirem pela falta de uma simples informação. Muitas vezes a empresa não possui documentos básicos obrigatórios, como por exemplo, os recibos dos EPI devidamente preenchidos e assinados. Interpretações erradas da norma, como este item da NR-06 aqui:[1]

6.6 Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
....................................
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)

Levou alguns profissionais de SSO e até Advogados a orientarem empresas sobre a permissão legal para manter os recibos de fornecimento dos EPI no computador, coisa que na justiça isso não possui nenhuma validade. O magistrado quer ver o recibo do EPI preenchido corretamente, impresso e assinado pelo trabalhador. Aliás, nenhum documento da área trabalhista possui validade sem a assinatura da parte contratada. Tudo bem que pode ser assinatura eletrônica, mas ainda não é o caso dos EPI.

Outra questão corriqueira com os recibos dos EPI são citações desses equipamentos sem especificação do CA-Certificado de Aprovação.[2] No caso de protetores auriculares e respiradores como podemos comprovar o nível de redução das intensidades ou concentrações dos agentes nocivos no organismo do trabalhador sem essa informação?

Na defesa das multas ocorrem mais insanidades. Uma empresa com 60 empregados foi autuada na Infração I-1, no valor de  R$ 879,84[3] e com possibilidade de desconto de 50% desse valor, caso pagasse a multa em até dez dias da chegada do DARF. Daí contrata um Advogado por R$ 2.000,00 para recorrer da multa. O Advogado perde a causa, que não é nenhuma novidade, e condena a empresa a pagar os R$ 2.000,00 dos honorários mais R$ 879,84 da multa integral, em vez de apenas R$ 439,92. Legal, né? Lembrando que a empresa tem até dez dias para formular a defesa junto ao Ministério do Trabalho e Emprego sem a necessidade de constituir Advogado. Como essa defesa geralmente é elaborada por um profissional de SSO a possibilidade de sucesso é bem maior.

Interessante que essas questões vêm se repetindo dentro das empresas de forma contínua. Mesmo assim não serve de alerta para os gestores responsáveis. Pior ainda, não servem de alerta nem para os profissionais de SSO. O que está ocorrendo? Falta de profissionais que pensam?[4]

Webgrafia:
[1] NR-06


[2] Certificado de Aprovação



[3] Multas da NR-28


[4] Profissionais que pensam




Ajuda para profissionais de RH/GP



Aqui selecionamos uma série de artigos sobre assuntos de interesse do Departamento de Recursos Humanos ou de Gestão de Pessoas das Organizações. Postados de forma sequenciada, os profissionais podem acessar as informações completas apenas clicando sobre os títulos na ordem em que se apresentam. Para não sair desta página, o leitor deverá clicar sobre o título com o mouse esquerdo e em seguida clicar em “abrir link em nova guia”, após marcar o título.

Boa leitura.

[1] Auxílio para Gestão do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP












[2] Auxílio para Gestão de SSO na área de RH/GP
























  

Os riscos e suas implicações


O HBI tem uma série de artigos sobre riscos químicos iniciados na Coluna “Segurança com produtos químicos”, quando o HBI ainda era no formato “pdf”.

Ideal para estudantes da área e profissionais que desejem aprofundar seus conhecimentos.

Você pode ler todo o trabalho a partir da Edição de número 14 do HBI que tem inicio aqui:

  
A partir desta edição, basta clicar em “postagens mais recentes” no final da página e acompanhar a sequencia dos assuntos de modo a formar um volume único sobre o tema.

Para as publicações em “pdf”, postadas no formato foto, você deverá clicar sobre a imagem do HBI correspondente a página para ampliar. Após ler a edição ampliada, clicar na seta “voltar” no topo da página (onde tem o endereço eletrônico do Blog), para retornar a edição em formato pequeno.

O conhecimento é essencial para o sucesso profissional.

Boa leitura.


Conversão de grandezas utilizadas em higiene ocupacional



Para utilização de dados matemáticos é necessário que os mesmos estejam na mesma unidade de grandeza. Quando isso não ocorre é preciso fazer a conversão dessas grandezas antes da computação dos dados.
Como as grandezas utilizadas em higiene ocupacional não são utilizadas com frequência no dia á dia sempre há profissionais com dúvidas na hora de realizar algum cálculo necessário ao seu exercício profissional.

Medir é comparar com uma grandeza padrão. 

O sistema de medidas utilizado atualmente é o SI - Sistema Internacional de Unidades.

A conversão das unidades de medidas exigem alguns conhecimentos de matemática e da definição da medida padrão estabelecida.

CONVERSÃO DE GRANDEZAS UTILIZADAS EM CÁLCULOS DE CONCENTRAÇÕES DE AGENTES QUÍMICOS

A concentração no ambiente de trabalho de gases e vapores pode ser medida em peso/volume (mg/m3), volume/volume (ppm) ou porcentagem (%).

São expressas em unidades de volume e de massa:
Parte por milhão (ppm)
Indica partes do contaminante disperso no ar por milhão de partes de ar.

Porcentagem (%)
Representa em termos percentuais o volume do contaminante em relação ao volume total de ar.

Miligrama por metro cúbico (mg/m3)
Indica a massa do contaminante em miligrama por metro cúbico de ar.

Em função da metodologia de amostragem e análise, forma de apresentação dos dados a serem utilizados no cálculo e da unidade de medida a ser adotada como padrão para comparação com os Limites de Tolerância da NR-15, pode ser preciso realizar alguma conversão de medidas.

A conversão de medidas deve obedecer sempre o Sistema SI, ou seja, utilizando valores padrão, como por exemplo:
Comprimento => m (Metro);
Temperatura => oC (Graus Celsius ou Centigrados);
Força => N (Newton);
Névoas, gases e vapores => ppm ou mg/m3;
Poeiras => mppdc (Milhões de partículas por decímetro cúbico) ou mg/m3 (Miligrama por metro cúbico)

Para converter ppm em % utilizar a fórmula:

ppm => % => ppm x 100 / 1.000.000 = %

Para converter % em ppm utilizar a fórmula:

% => ppm => % x 1.000.000 / 100 = ppm

Nesse caso a relação entre os valores é de volume para volume e não é necessário realizar cálculos prévios para adequação de unidades de medidas ou de valores apresentados em divisores ou multiplicadores da unidade, como fazemos de centímetros para metros ou de metros para quilômetros, por exemplo.

Na conversão de valores de concentração de agentes químicos com notações em unidades diferentes devem ser utilizadas as seguintes fórmulas:

Para converter mg/m3 em ppm utilizar a fórmula:
ppm = (mg/m3 x mol) / PM

Para converter ppm em mg/m3 utilizar a fórmula:
mg/m3 = ppm x (PM / mol)

Para converter % em mg/m3 utilizar a fórmula:
mg/m3 = (% x 1.000.000) / 100 x (PM / mol)

Para converter mg/m3 em % utilizar a fórmula:
% = [(mg/m3 x mol) / PM x 100] / 1.000.000

Onde:
ppm = Parte por milhão (unidade de volume / unidade de volume);

mg/m3 = Miligrama por metro cúbico (unidade de massa / unidade de volume);

PM = Peso molecular da substância;

mol = Volume ocupado por 1 (um) grama-mol de um gás a pressão de 760 mmHg e sob temperatura de 25 °C.

Lembrando que:
=>1,0 (um) grama-mol de qualquer gás perfeito ocupa um volume de 22,4 litros a uma temperatura de 0 (zero) °C e pressão atmosférica de 760 mmHg;

Em Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP), ou seja: t= 25°C e Pa = 760 mmHg => Mol = 24,45 litros, equivalente a:
=> Conversão da temperatura (t) de °C (Celsius) para °K (Kelvin) = °C + 273;

=> Correção do volume de 1 (um) grama-mol de gás a 0 (zero) °C ou 273 °K para 25 °C ou 298 °K => [(25 + 273) x 22,4] / 273 = 24,45 = Mol

Simplificando:
(1) ppm = 24,45 x mg/m3 / PM

(2) mg/m3 = ppm x PM / 24,45

(3) 1% = 10.000 ppm => 1 ppm = 0,0001%

Critérios da NR-15:
Valor máximo (VM) = LT x FD
Onde:
LT = Limite de Tolerância;
FD = Fator de desvio.

Cálculo do volume amostrado:
Va = Qm x ta / 1.000 (m3)

C = M / Va (mg/m3)

Onde:
Va = Volume de ar contaminado amostrado (m3);
Qm = Vazão média de coleta (l/min);
Ta = Tempo de coleta (min);
M = Massa do contaminante (mg) => Fornecido pelo laboratório que realizou a análise da coleta;
C = Concentração do contaminante.  

Cálculo da concentração média (Cm) para substancia com Limite de Tolerância média ponderada:

Cm = C1 + C2 + C3 + ...+ Cn / Número de amostras        


CONVERSÃO DE GRANDEZAS UTILIZADAS EM CÁLCULOS DE RUÍDO

A energia acústica emitida por uma fonte é definida em função da quantidade de energia produzida por unidade de tempo. A energia acústica pode ter sua notação em Watt, ou Nível de Energia Sonora (NES), que corresponde ao nível de energia sonora acima do nível de referência convencionado em 10-12 Watt.

Fórmula:
NES = 10 log (P/Po) = dB (10-12 Watt)

Onde:
NES = Nível de Energia Sonora (10-12 Watt);
P = Energia Sonora emitida pela fonte (Watt);
Po = Energia de Referência (10-12 Watt).

Para transformar Watt em dB, para Ref. 10-12 Watt e  NESfonte = 10 dB, a fórmula é:
NES (dB) = 10 log (P/Po) = 10 log (10/10-12) = 10 log (1013) = 10 x 13 = 130 dB

Com:
NESfonte = 10 Watt;
Ref. dB => 10-12 Watt.

Conceitos:
Nível de Pressão Sonora (NPS) => A energia dobra a cada 6 dB de incremento (Referência 2 x 10-5 N/m2);
Nível de Energia Sonora (NES) => A energia dobra a cada 3 dB de incremento.

Relação entre as duas unidades:
=>1 Watt = 120 dB (Referência 10-12 Watt) = 20 N/m2 = 120 dB (Referência 2 x 10-5 N/m2);

=> 1 N/m2 = 93,98 dB (Referência 2 x 10-5 N/m2) = 0,0025 Watt = 93,98 dB (Referência 10-12 Watt).

E tem gente (inclusive alguns profissionais de segurança) pensando que segurança do trabalho é apenas fiscalizar o uso do EPI por parte do trabalhador. Infelizmente ainda vejo Técnicos de Segurança dentro de almoxarifados, despachando materiais, e Engenheiros de Segurança dentro de escritórios, realizando compras ou coordenando as manutenções da empresa. Mais agravante ainda é alegarem que aceitam fazer outra coisa porque na empresa não tem o que fazer na área de segurança do trabalho(?). A falta de capacitação profissional dos profissionais habilitados é ainda gritante em nosso meio. Isso explica medições de ruído como essas que citei na última linha das referencias Webgraficas abaixo.

Ciência da prevenção realmente é algo que poucos conhecem.

Webgrafia:








Ergonomia



O HBI tem uma série de artigos sobre ergonomia publicados na Coluna Ergonomia. Um verdadeiro tratado sobre o assunto. Ideal para estudantes da área e profissionais que desejem aprofundar seus conhecimentos.

Você pode ler todo o trabalho a partir da Edição de número 39 que tem inicio aqui:

  
A partir desta edição, basta clicar em “postagem mais recente” no final da página e acompanhar a sequencia dos assuntos de modo a formar um volume único sobre o tema.

Lembrando que o conhecimento é essencial para o sucesso profissional.

Boa leitura.



O leitor pergunta...




POLÍTICA DE COMENTÁRIOS
Considerando que não sou “dono da verdade”, convido profissionais e especialistas a postarem comentários com refutações, críticas, sugestões ou endossos concernentes aos assuntos abordados.

Favor direcionar comentários com conteúdo de críticas ao argumento e não ao argumentador (ou ao artigo e não ao autor). As refutações ou alegações devem ser embasadas em fontes indexadas, caso contrário, não serão consideradas. Demais comentários são livres, desde que pertinentes aos assuntos abordados.

Ao Administrador deste Blog é reservado o direito de publicar quaisquer perguntas enviadas através dos e-mails veiculados, inclusive com identificação do autor da pergunta. No entanto, as empresas serão preservadas.

Enviar perguntas para o e-mail:


Com a citação “Coluna o leitor pergunta”. Obrigado.

Pergunta:
Um ouvinte escreve... [Heitor, você não é o Gehringer e essa bodega não é a CBN], Eh! Desculpem, foi a empolgação. Acho melhor mudar essa introdução. De novo: Um colega pergunta (agora melhorou) o que fazer para o caso de ele ter perdido o Livro de Inspeção do Trabalho com as anotações do AFT, que por sinal, está exigindo que o referido livro seja apresentado a ele no dia seguinte ao da constatação do infortúnio.

Minha resposta foi:
Faça um BO na Delegacia Virtual de Polícia informando o extravio do Livro, abra outro Livro e anexe no mesmo o respectivo BO.

Os AFT anotam no Livro de Inspeção do Trabalho apenas solicitações de documentos e ações fiscais. O que vale mesmo é o Termo de Notificação, onde constam os itens a serem solucionados e os prazos correspondentes a cada item.

Caso alguém tenha uma solução melhor, favor mandar para nós. Obrigado.

 






Banco de Currículos é um serviço gratuito que objetiva a reinserção de profissionais no mercado de trabalho e é destinado aos leitores em geral.

As referencias profissionais devem ser levantadas pelas empresas solicitantes através dos dados curriculares.

O administrador deste Blog não se responsabiliza pelos dados constantes dos currículos enviados.

Os currículos são cadastrados por Título Profissional e enviados as empresas de acordo com o perfil solicitado. Não realizamos seleção pessoal.

Os profissionais disponíveis para o mercado de trabalho devem enviar seus currículos no formato “pdf” ou “Word” e salvo com nome de arquivo contendo a função, o primeiro e último nome, mês atual e ano, conforme exemplos abaixo:

Téc. Segurança Manoel Alves julho 2013.pdf

Eng. Segurança Almir Lima agosto 2013.doc

Enfermeiro José Tenório julho 2013.docx  

Estagiário Téc. Segurança Jose Silva agosto 2013.doc

ATENÇÃO:
Currículos enviados no próprio e-mail ou em outros formatos que não seja “pdf” ou “Word” não serão considerados.
                       
Gestores/Empresas:
Solicitem gratuitamente cópia dos currículos dos diversos profissionais cadastrados no nosso Banco de Currículos através do e-mail:


Profissionais Interessados:
Favor enviar currículos para composição do Banco de Currículos através do e-mail:


Agradeço as empresas e aos profissionais que acreditam no nosso trabalho.


Frase de segurança:

“ Segurança é a ciência da prevenção ”


Datas comemorativas

J U L H O
Feriados e Datas Comemorativas de Julho de 2015
02                    QUI                 Dia do Hospital
02                    QUI                 Dia do Bombeiro Brasileiro
06                    SEG                Dia da criação do IBGE
08                    QUA               Dia do Panificador
09                    QUI                 Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista
10                    SEX                Dia da Pizza
12                    DOM              Dia do Engenheiro Florestal
13                    SEG                Dia do Cantor
13                    SEG                Dia Mundial do Rock
13                    SEG                Dia do Engenheiro de Saneamento
14                    TER                Dia do Propagandista de Laboratório
14                    TER                Dia da Liberdade de Pensamento
14                    TER                Dia de São Camilo
15                    QUA               Dia do Homem
15                    QUA               Dia Nacional dos Clubes
16                    QUI                 Dia do Comerciante
17                    SEX                Dia de Proteção às Florestas
19                    DOM              Dia da Caridade
19                    DOM              Dia Nacional do Futebol
20                    SEG                Dia do Amigo e Internacional da Amizade
20                    SEG                Dia da 1ª Viagem à Lua
23                    QUI                 Dia do Guarda Rodoviário
25                    SÁB                Dia de São Cristóvão
25                    SÁB                Dia do Escritor
25                    SÁB                Dia do Colono
25                    SÁB                Dia do Motorista
26                    DOM              Dia da Vovó
26                    DOM              Dia dos Avós
27                    SEG                Dia do Motociclista
28                    TER                Dia do Agricultor
30                    QUI                 Dia Internacional da Amizade
Fonte:


Aos leitores

Agradeço a confiança dos leitores neste trabalho. Aqui você encontra apenas ideias originais. Não há cópia-cola de publicações existentes. Após vários questionamentos de leitores sobre a veracidade dos assuntos veiculados, resolvi anexar fontes indexadas em todos os artigos, neutralizando qualquer tentativa de desacreditar este trabalho com a utilização de falácias. Desse modo, também passei a exigir que todas as contestações fossem provadas por meio de fontes indexadas. Este é o Blog oficial publicado por Heitor Borba. Clique em “Postagens mais antigas” para ler as edições anteriores. Para ampliar as fotos, clique com o mouse direito sobre a foto e em seguida “Abrir link em uma nova guia”. Informe-se, discuta, questione, critique, divulgue e envie sugestões. Bons conhecimentos.