Artigos da Heitor Borba Soluções em Segurança do Trabalho

HEITOR BORBA INFORMATIVO N 88 DEZEMBRO DE 2015

 Recife/PE, dezembro de 2015 – Exemplar nO 00088 – Publicação Mensal


Gestão ambiental do Jardim Botânico do Recife



Mês de dezembro, fim de ano, festas. Quem é de Recife e adjacências esqueça um pouco o corre-corre da vida e reserve um tempo para visitar o Jardim Botânico de Recife. Um excelente local para relaxar, esquecer os problemas e agregar mais qualidade de vida as pessoas.

O presente artigo objetiva registrar as observações levantadas no Trabalho de Campo que foi realizado no Jardim Botânico do Recife – JBR, situado às margens da BR-232, Bairro do Curado, Zona Sul de Recife. A visita aconteceu no dia 29 de agosto de 2015, a partir das 9 horas. O escopo do Trabalho de Campo foi conhecer e registrar as atividades desenvolvidas pelo Jardim Botânico do Recife (JBR), de cunho totalmente ambiental, em especial, o conhecimento da prática da Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, gerada e gerida pelo JBR.

O Jardim Botânico do Recife (JBR) foi criado no ano de 1960 com a reformulação do Parque Zoobotânico do Curado, integrante da Mata do antigo Instituto de Pesquisa Agropecuária do Nordeste – IPEANE, passando a ser de responsabilidade da Prefeitura Municipal do Recife.

O JBR apresenta a biodiversidade da Mata Atlântica que cobria o sítio original do Recife, juntamente com a restinga e os manguezais.





As várias realizações nas áreas de pesquisa científica, conservação e educação ambiental, possibilitaram a admissão do JBR na Rede Brasileira de Jardins Botânicos, RBJB, e, por intermédio dessa, na Botanic Gardens Conservation Internacional, BGCI.


Ocupando uma área de 10,7ha, o Jardim Botânico compõe uma parte da Unidade de Conservação Municipal denominada Matas do Curado, uma área de 113,6ha pertencentes, em sua maioria, ao patrimônio do Exército.

VISTA AÉREA DO LOCAL (Fonte: Google Earth)

Jardim Botânico do Recife
Endereço:
BR-232, Km 7,5 - Curado, Recife - PE
Horário de funcionamento:
De terça a sexta, das 08h30 às 15h30
Sábado e Domingo, das 9h às 15h30
Entrada Gratuita
Telefones: (81) 3355.0002 e (81) 3355.0003

Organograma do JBR

A Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente (SEPLAN), através de sua Diretoria Geral de Meio Ambiente (DIRMAM), seguindo as diretrizes da atual administração municipal de resgatar a dinâmica sócio-ambiental, a partir da sistematização das ações de Educação Ambiental desenvolvidas pelos setores da Prefeitura da Cidade do Recife, instituiu o Polo de Educação Ambiental Jardim Botânico do Recife, onde são desenvolvidas ações de conscientização e sensibilização ambiental que promovam mudanças de atitude acerca das questões ambientais, visando à garantia do usufruto dos recursos naturais às gerações futuras.

O foco deste artigo é conhecer e registrar as atividades desenvolvidas pelo Jardim Botânico do Recife – JBR e sua contribuição para a área ambiental;
Promover aula prática da disciplina de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável;
Elaborar o Relatório Final do Trabalho de Campo exigido pela disciplina.

Como justificativa podemos citar a possibilidade de apresentar uma melhor compreensão das atividades desenvolvidas pelo Jardim Botânico do Recife e sua contribuição para a área Ambiental;
Verificar a aplicação prática da Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.

O JBR promove subsídios fundamentais para o entendimento da importância da disciplina de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Passa aos visitantes conceitos de ecologia, ecossistemas e suas interações.
Ecossistema é o sistema composto pelos fatores bióticos (seres vivos) e os abióticos (elementos sem vida) que compõem os ambientes onde os seres vivem.
Meio ambiente é composto por todas as organizações que existem no nosso planeta Terra.
Gestão ambiental se ocupa de gerar e gerir todos os recursos aplicáveis no intuito de preservar o meio ambiente em situações naturais ou de ação humana.

Logo na entrada encontramos uma guarita para recepção dos visitantes, onde os mesmos são convidados a preencher um formulário para fins estatísticos e de controle de visitantes. Após isso, o acesso é livre, mas algumas áreas do parque possuem acesso permitido apenas quando acompanhados pelos guias, a fim de evitar degradações e possíveis riscos aos visitantes.

As atividades desenvolvidas pelo JBR são:

Meliponário

O meliponário consiste na criação de abelhas sem ferrão, para fins recreativos e de pesquisa, considerando que o mel de abelha possui alto valor comercial. Essa atividade na região é  desenvolvida por pequenos e médios produtores e deve despertar o interesse de novos criadores, com novos investimentos na área. Do ponto de vista biológico, essa atividade é importante porque esses insetos, ao coletarem pólen e néctar de flor em flor, promovem a polinização e, consequentemente, asseguram a perpetuação de milhares de plantas.

Segundo o orientador do parque, existem mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão, que se dividem em dois grupos: melíponas e trigonas. As abelhas sem ferrão que constroem seus ninhos em árvores ocas, frestas, cupinzeiros e formigueiros abandonados ou expostos. Na construção dos ninhos esse tipo de abelha utilizam cera pura ou cerume, que é uma mistura de cera, própolis e barro.

Enquanto as melíponas constroem a entrada do ninho com barro puro e/ou própolis, moldando o mesmo em forma de sulcos ou estrias, as trigonas utilizam materiais diversos (própolis, cera, barro, brotos de árvores, lascas de madeira, etc), moldando a entrada do ninho sem um formato definido.

Sementeiras

As sementeiras objetivam a preservação das principais espécies de plantas nativas da mata atlântica original por meio da produção de mudas, contemplando também a produção de plantas medicinais. As áreas de maior interesse são as baias ou expositores de cactos e bromélias, de plantas medicinais, de palmeiras e de flores tropicais.
A produção de mudas é destinada principalmente ao reflorestamento para recuperação de áreas degradadas, mas também são utilizadas em projetos de jardinagem e em pesquisas científicas. As sementeiras objetivam a disseminação da genética nativa, utilizadas em pesquisas científicas, atividades educativas e áreas comerciais. No entanto, atualmente quase todas as sementes produzidas são utilizadas da geração de mudas.
O parque possui controle sobre essas produções por meio do método científico.


Orquidário

As orquídeas são classificadas em famílias, diferenciadas umas das outras pela estrutura de suas flores, hastes, folhas e raízes.  De acordo com a classificação de Rudolf Schlechter, a família das orquidáceas é classificada em 85 grandes grupos (tribos), mais de 2500 gêneros e aproximadamente 35 mil espécies. As orquídeas são relacionadas em grupos de acordo com características vegetativas. Dentro das espécies encontram-se plantas parecidas, variando apenas as flores em tamanho e cores. O cultivo de orquídeas tem sua importância não somente na preservação da espécie e na manutenção do ecossistema, mas também devido ao alto valor comercial agregado as mesmas.






Educação ambiental

O Polo de Educação Ambiental Jardim Botânico do Recife, que tem como missão desenvolver a Unidade de Conservação Jardim Botânico como instrumento de Pesquisa Científica, Conservação e Conscientização Ambiental, visa incorporar e sistematizar as práticas de educação ambiental desenvolvidas pelos diferentes órgãos da administração, buscando a consolidação de um modelo de gestão das ações ambientais de forma descentralizada, fomentando a construção da Política Municipal de Educação Ambiental.

Com uma equipe multidisciplinar formada por técnicos e estagiários, o Polo de Educação Ambiental desenvolve ações de conscientização e sensibilização ambiental, através de um passeio pelo Jardim Botânico composto por diversas atividades. Existem dois percursos, podendo ser utilizados ao mesmo tempo por grupos de 20 pessoas para cada equipe de instrutores. Convém salientar, que apenas lendo as placas com a temática ambiental já é possível a obtenção de muitas informações sobre as espécies encontradas no local.

Este roteiro é composto de:
Trilhas ecológicas temáticas orientadas por instrutores, por dentro da mata, oferecendo ao público momentos inesquecíveis de contemplação e contato com a natureza;
Visita ao Orquidário, com explicações sobre as espécies cultivadas, assim como a sua importância;
Apresentação de atividades lúdicas como teatro de bonecos e exibição de vídeos com temas ambientais na Sala de Vídeo;
Confecção de papel reciclado através de oficinas realizadas na Sala de Reciclagem;
Explicação sobre a importância da conservação da Mata Atlântica e sua biodiversidade, na Sala de Exposição permanente da Mata Atlântica;
Visita ao Meliponário com explicação sobre a importância do cultivo de abelhas melíponas, nativas da mata atlântica.

Preservação da fauna e da flora
O JBR por meio de parcerias firmadas mantem atividades permanentes de preservação da fauna e da flora. As mais importantes são:
a)    Preservação de espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco;
b)    Preservação das espécies nativas coletadas em áreas que serão inundadas para a construção das barragens que integram o Sistema de Contenção de Enchentes;
c)    Prevenção dos Efeitos da Seca do Estado de Pernambuco e seu impacto no meio ambiente;
d)    Preservação das espécies integrantes do ecossistema local.

Parcerias
O JBR mantem parcerias com entidades cientificas a fim de possibilitar o desenvolvimento dos diversos trabalhos na área ambiental, como:
a)    Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS);
b)    Companhia Pernambucana de Saneamento  (COMPESA);
c)    Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH);
d)    Comitê da Bacia Hidrográfica do Capibaribe (COHB);
e)    Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP);
f)     Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB);
g)    Botanic Gardens Conservation International (BGCI);
h)    Exército Brasileiro.

Competências das parcerias:
a)    Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS);
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife elabora e coordena a política ambiental do Município, desenvolvendo instrumentos normativos e ações educativas; deliberando sobre licenciamento ambiental; apurando e aplicando penalidades relativas a infrações ambientais; estimulando o reflorestamento, a arborização e o ajardinamento da Cidade, com fins ecológicos e paisagísticos; projetando e gerenciando obras de ajardinamento para viveiros, parques urbanos, lineares e naturais, praças, jardins e demais logradouros públicos.

b)    Companhia Pernambucana de Saneamento  (COMPESA);
A Companhia Pernambucana de Saneamento está vinculada ao Governo do Estado de Pernambuco por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Tem a missão de levar água e esgotamento sanitário aos pernambucanos, bem como, o aproveitamento dos recursos hídricos.

c)    Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH);
A CPRH age no controle de fontes poluidoras, na proteção e conservação dos recursos naturais, na educação ambiental como ferramenta para a gestão ambiental, bem como no desenvolvimento de pesquisas voltadas para a melhoria da qualidade ambiental.
Para exercer as suas funções, a CPRH atua mediante os seguintes instrumentos de política ambiental: licenças ambientais e autorizações, fiscalização, monitoramento e educação ambiental. A CPRH integra também órgãos e conselhos ambientais de níveis nacionais e internacionais, por composição legal definida ou por conquista política. Em ambos os casos, a Agência contribui para a elaboração de políticas públicas e de projetos de gestão de meio ambiente com base na responsabilidade ambiental.

d)    Comitê da Bacia Hidrográfica do Capibaribe (COHB);
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe, também chamado de COBH Capibaribe, foi criado em 23 de março de 2007, sendo o mais novo comitê de bacia do Estado. Insere-se no Sistema Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco, que como o sistema nacional, orienta para a gestão compartilhada das águas, prevendo-se que desempenhe papel estratégico no planejamento e definição de ações hídricas prioritárias na bacia e que contribua efetivamente para a solução de conflitos ambientais e de usos da água.

e)    Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP);
O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), associação civil de direito privado sem fins econômicos, qualificada como organização social, é um centro de referência regional na oferta de soluções tecnológicas para o setor produtivo, visando à modernização e ao desenvolvimento sustentável de Pernambuco e da Região Nordeste.

f)     Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB);
Desde sua fundação em 91 a rede trouxe benefícios na área da botânica, principalmente, no que diz respeito a número de pesquisadores.
Os jardins botânicos brasileiros precisam se registrar na Rede e no Sistema Nacional de Registro de Jardins Botânicos. O Sistema Nacional é o órgão responsável pela certificação e cadastro das novas áreas. A RBJB pretende conceder prêmios às dez instituições já regularizadas, com incentivos financeiros concedidos pelo governo federal. O objetivo desse projeto é a cooperação, visando à distribuição de recursos para suprir carências e reforçar atividades já existentes. Uma das principais funções dos jardins botânicos é conservar e preservar espécies de plantas em extinção. Caracteristicamente, as instituições possuem coleções que são cultivadas de forma artificial, ex situ, que, no latim, significa “fora da natureza”. Atualmente, as plantas são coletadas e guardadas em vasos, para atingir as metas definidas na Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) de 2002.

g)    Botanic Gardens Conservation International (BGCI);
Botanic Gardens Conservation International é o único consórcio global de jardins botânicos dedicados à conservação da diversidade de plantas do mundo. Com mais de 500 jardins botânicos cujas coleções incluem, pelo menos, um terço das espécies de plantas do mundo. O objetivo é conservar toda a diversidade de plantas para as gerações futuras. Estima-se que 80.000 espécies de plantas estão ameaçadas na natureza. BGCI e os seus membros estão comprometidos com a prevenção de espécies de plantas extinções por conservação de plantas, tanto em estado selvagem e ex situ em bancos de sementes e jardins botânicos.

h)    Exército Brasileiro.
O Exercito Brasileiro possui a função de guarda da área geográfica onde se encontra instalado o JBR, objetivando preservar o local contra depredações e manter a ordem pública e social.

Voluntários
Não podemos deixar de mencionar a importância dos voluntários que contribuem financeiramente, através do fornecimento de mão de obra especializada ou mesmo com biomateriais.

Atividades gerais
O JBR funciona como espaço de pesquisa, educação e preservação ambiental, captando investimentos financeiros, materiais e humanos.
Para os visitantes oferece:
Caminhadas ecológicas, orientadas por instrutores, por dentro da mata;
Meliponário para preservação de abelhas nativas da Mata Atlântica;
Orquidário para produção e permuta de orquídeas;
Polo de Educação Ambiental;
Sala de exibição de vídeos Ambientais;
Sala de reciclagem de papel.

Projetos desenvolvidos
a)    Capacitação do corpo técnico que hoje desenvolve trabalhos com escolas das redes pública e privada e comunidades que visitam a área , através de cursos e oficinas de reciclagem de papel, reciclagem criativa, trilha orientada e construção de fantoches e marionetes;
b)    Reforma da estrutura física do Jardim Botânico, incluindo a administração, recepção, orquidário, sala de oficinas, sala de vídeo e BWC;
c)    Instalação de quiosques na entrada oeste do Jardim Botânico para venda de produtos elaborados no próprio JBR, guarita para controle do acesso, escadarias e um trabalho de paisagismo que prepara os visitantes para a entrada da grande mata;
d)    Sinalização de todo o espaço interno, informando a diversidade de fauna e flora, equipamentos, caminhos e trilhas;
e)    Projeto do Parque Ecológico de Apipucos, desenvolvido pelo escritório do arquiteto paisagista Luiz Vieira com acompanhamento técnico da prefeitura.

Recursos
Os recursos principais do JBR são provenientes do tesouro municipal, das parcerias firmadas e dos voluntários.

O JBR além de se um espaço agradável para recreação também funciona como um importante organismo de divulgação científica, desenvolvimento de pesquisas, formação tecnológica e preservação do meio ambiente local e de espécies em vias de extinção, com geração dos recursos necessários ao seu desenvolvimento, gerado e gerido pela sua Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. O JBR pode ser entendido como uma das aplicações da disciplina de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável em seu modo mais abrangente, considerando que sua produção possui cunho exclusivamente voltado para atividades ambientais.

Minha melhor impressão do JBR foi o orquidário e a área sensorial, onde é possível perceber os odores emanados pelas plantas, como manjericão e hortelã, ouvir os sons das águas, pássaros e animais, como também sentir as diversas texturas naturais das plantas, rochas e solos.

Sem dúvida que nas atividades não ambientais é bem mais difícil implantar Sistemas de Gestão Ambiental que conciliem preservação do meio ambiente com atividades econômicas que objetivam unicamente a obtenção de lucro. Na verdade nessas atividades são travadas batalhas diárias para manutenção do sistema produtivo com preservação ambiental. Desenvolvimento e meio ambiente em entidades privadas com fins lucrativos é possível, mas exige apoio total da alta direção, vontade política, gestores capacitados e principalmente um Sistema de Gestão Ambiental bem elaborado e implementado.

Fontes de pesquisa:
a)    Visita aos locais do JBR;
b)    Participação de palestras realizadas no local;
c)    Registro das atividades;
d)    Pesquisa em sites relacionados.

Webgrafia:




Artigos relacionados:





  

Arquivos antigos do Blog



Para relembrar ou ler pela primeira vez sugerimos nesta coluna algumas edições com assuntos relevantes para a área prevencionista. Vale a pena acessar.
       
EDIÇÃO SUGERIDA
HBI HEITOR BORBA INFORMATIVO N 56 ABRIL DE 2013
Veiculando as seguintes matérias:

CAPA
-“ Nível de Interferência com as comunicações (NIC)”
Os níveis de ruído presentes nos ambientes de trabalho podem provocar interferência com as comunicações entre os trabalhadores, mesmo estando muito abaixo do Nível de Ação Preventiva – NAP da NR-09.

Tratamento acústico de superfícies
O tratamento acústico das superfícies de um ambiente interno, onde há fontes de ruído de alta intensidade, objetiva a redução ou neutralização da reverberação do ruído emitido pelas fontes.

COLUNA DE LIBANIO RIBEIRO
Meio Ambiente
A partir desta edição publicaremos também artigos sobre Meio Ambiente. Os artigos serão escritos pelo Engenheiro de Segurança Libanio Ribeiro, enriquecendo nosso conteúdo e agregando valores a este trabalho.

COLUNA FLEXÃO E REFLEXÃO
Exigência de teste específico para admissão de Técnicos de Segurança nas Empresas
Empresas estão exigindo teste específico para contratação de Técnicos em Segurança do Trabalho (TST).

COLUNA RISCO QUÍMICO X INSALUBRIDADE
-“ Riscos Químicos na Construção Civil – Parte I
A questão da segurança do trabalho vem ocupando um papel de destaque na luta dos trabalhadores do ramo da construção civil. Notadamente nas últimas décadas foram inseridos, em convenções coletivas, diversos itens relacionados com este tema. Hoje, o tema é tão essencial quanto o problema dos salários. É preciso se ter em mente que não é apenas se colocando no papel itens numerosos relacionados com segurança do trabalho, que se vai resolver o problema do elevado índice de acidentes e doenças ocupacionais.

COLUNA ERGONOMIA
- “Riscos ergonômicos –Os mecanismos da visão”
O mecanismo da visão representa a principal fonte de contato do homem com o ambiente que o cerca, sendo a principal forma de percepção de informações. Para que um objeto possa ser percebido pelos nervos sensitivos oculares é necessário que o mesmo emita ou reflita energia radiante na forma de ondas eletromagnéticas e dentro da faixa visível.

                      


Flexão & Reflexão


 Eficiência e eficácia

No artigo “Objetividade profissional e eficiência funcional”[1] fiz uma breve introdução sobre os conceitos de eficiência e de eficácia. Como recebi três e-mails solicitando mais informações a respeito, resolvi publicar este artigo (apesar de existir farta informação na net sobre esse assunto).

Mas não tem problema, pelo menos eles não vão precisar sair da minha página para obter essas informações.

Eficiência:[2]
Capacidade de realizar tarefas ou trabalhos de modo eficaz e com o mínimo de desperdício; Produtividade;
Tendência ou aptidão para ser efetivo;
Capacidade de realizar ou desenvolver alguma coisa demonstrando eficácia;
Efetividade;
Particularidade demonstrada por pessoas que conseguem produzir um ótimo rendimento, quando realizam alguma coisa;
Característica do que é eficaz.

(Eficiência são os meios).

Eficácia:[3]
Qualidade daquilo que alcança os resultados planejados;
Característica do que produz os efeitos esperados, do que é eficaz;
Capacidade de desenvolver tarefas ou objetivos de modo competente;
Produtividade.

(Eficácia são os fins). 

Significa que para atingir determinados objetivos previamente definidos pela empresa o Gestor precisa ter conhecimento dos recursos disponibilizados. Esse conhecimento é importante para que o Gestor possa obter a eficiência e a eficácia desejadas no âmbito da abrangência esperada.

O desempenho funcional pode ser definido por meio de dois critérios:
Eficiência:
Executar de forma correta conforme os padrões estabelecidos. Corresponde à utilização dos meios para se chegar aos fins. Ex.: Para liberar um trabalhador em serviços de altura, o Técnico de Segurança deve providenciar a aptidão (ASO), capacitação (Treinamento), autorização (Formalização), APR – Análise Preliminar de Riscos (Procedimentos) e os recursos (EPI, EPC, Medidas ADM/ORG, etc), correspondente aos meios para que o mesmo possa atingir os objetivos (realizar os serviços em altura sem nenhum acidente ou incidente). Se o Técnico trabalhar os meios corretamente e de forma bem feita conseguirá atingir os fins ou objetivos. Para isso, há necessidade de dimensionar todos os recursos físicos, humanos e tecnológicos necessários para alcançar os objetivos definidos. É a relação entre as saídas (serviço concluído sem ocorrências indesejáveis) e os recursos consumidos (exames, treinamentos, EPI, EPC, etc).

Eficácia:
Um gestor pode alcançar objetivos com um consumo mínimo de recursos, como também pode ultrapassar os mesmos objetivos consumindo os mesmos recursos. Ou seja, a eficiência pode ser medida em relação ao custo do trabalho, a utilização de equipamentos, a manutenção de máquinas, ao retorno do capital investido, a execução dos serviços sem custos adicionais com acidentes, paradas não programadas, etc No exemplo acima, muitas vezes a proteção não está dimensionada em função do risco. Proteção subdimensionada é mais barata, mas causa acidentes. Proteção superdimensionada evita acidentes, mas é mais cara. O Ideal é a proteção dimensionada que protege e não é a mais cara.  

Portanto, a eficácia é relacionada aos fins e propósitos e consiste no grau em que a gestão consegue atingir seus objetivos. A eficácia é a medida do resultado do objetivo alcançado.

Como exemplo, podemos citar:
a)    Administrador eficiente
Opera sempre com um custo mínimo de materiais e de trabalho;

b)    Administrador eficaz
Sempre alcança as metas com quantidade e qualidade de resultados.

É sabido que nem sempre os gestores conseguem promover eficiência e eficácia.  Ocorre que alguns gestores são eficientes ao extrair o máximo dos recursos disponíveis, mas não são eficazes quanto ao atingimento dos objetivos esperados. Doutra forma também podem ser eficazes ao atingir os objetivos esperados, mas com alto custo de recursos.  Assim o importante não é somente ganhar a guerra deixando mortos e feridos em função da sua ineficiência, mas ganhar a guerra sem deixar mortos ou feridos ou com eficácia.

Diferenças ente Eficiência e Eficácia:

EFICIENCIA
EFICÁCIA
Fazer corretamente
Fazer o necessário
Foco nos meios
Foco nos fins
Foco nos métodos e procedimentos de execução
Foco nos objetivos e resultados
Controlar
Concluir
Treinar e aprender
Saber e conhecer
Jogar futebol com técnica
Ganhar o jogo
Lutar com técnica
Ganhar a batalha

Percebemos que não basta somente a eficiência. Para que possamos ter a almejada excelência na gestão é necessário que haja também a eficácia:

EXCELÊNCIA  = EFICIÊNCIA + EFICÁCIA


Onde:
Excelência = Gestão ideal com quantidade e qualidade de resultados;
Eficiência = Medida do uso dos recursos;
Eficácia = Medida do resultado.

Essas medidas podem ser estimadas em números através de um relatório de desempenho, como por exemplo, um questionário de pontuação.

Agora uma pergunta: Sua gestão de EPI, EPC, Medidas Administrativas e de Organização do Trabalho está sendo eficaz?

Webgrafia:
[1] Objetividade profissional e eficiência funcional

[2] Eficiência

[3] Eficácia

Artigos relacionados:








Ajuda para profissionais de RH/GP



Aqui selecionamos uma série de artigos sobre assuntos de interesse do Departamento de Recursos Humanos ou de Gestão de Pessoas das Organizações. Postados de forma sequenciada, os profissionais podem acessar as informações completas apenas clicando sobre os títulos na ordem em que se apresentam. Para não sair desta página, o leitor deverá clicar sobre o título com o mouse esquerdo e em seguida clicar em “abrir link em nova guia”, após marcar o título.

Boa leitura.


[1] Auxílio para Gestão do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP










[2] Auxílio para Gestão de SSO na área de RH/GP




















[3] Auxílio para Administradores em geral






































Os riscos e suas implicações


O HBI tem uma série de artigos sobre riscos químicos iniciados na Coluna “Segurança com produtos químicos”, quando o HBI ainda era no formato “pdf”.

Ideal para estudantes da área e profissionais que desejem aprofundar seus conhecimentos.

Você pode ler todo o trabalho a partir da Edição de número 14 do HBI que tem inicio aqui:

  
A partir desta edição, basta clicar em “postagens mais recentes” no final da página e acompanhar a sequencia dos assuntos de modo a formar um volume único sobre o tema.

Para as publicações em “pdf”, postadas no formato foto, você deverá clicar sobre a imagem do HBI correspondente a página para ampliar. Após ler a edição ampliada, clicar na seta “voltar” no topo da página (onde tem o endereço eletrônico do Blog), para retornar a edição em formato pequeno.

O conhecimento é essencial para o sucesso profissional.

Boa leitura.


Exposições ocupacionais a poeiras orgânicas

Poeiras são partículas sólidas produzidas mecanicamente pela ruptura de partículas maiores. Poeiras orgânicas são materiais particulados provenientes de materiais orgânicos (seres vivos) e podem conter fibras vegetais, fungos e bactérias. Fibras são segmentos microscópicos (respiráveis) de fios componentes das fibras vegetais e desprendidos das mesmas.

Segundo a NHO-08 da FUNDACENTRO[1], os materiais particulados podem ser classificados da seguinte forma:
Material particulado: Partículas sólidas, produzidas por ruptura de um material originalmente sólido, suspensas ou capazes de se manterem suspensas no ar.

Particulado inalável: É a fração de material particulado suspenso no ar constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 100μm, capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratório durante a inalação. É apropriada para avaliação do risco ocupacional associado com as partículas que exercem efeito adverso quando depositadas no trato respiratório como um todo.

Particulado torácico: É a fração de material particulado suspenso no ar constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 25μm, capaz de passar pela laringe, entrar pelas vias aéreas superiores e penetrar nas vias aéreas dos pulmões. É apropriada para avaliação do risco ocupacional associado com as partículas que exercem efeito adverso quando depositadas nas regiões traqueobronquial e de troca de gases.

Particulado respirável: É a fração de material particulado suspenso no ar constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 10μm, capaz de penetrar além dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de gases dos pulmões, causando efeito adverso nesse local.

Particulado total: É o material particulado suspenso no ar coletado em porta-filtro de poliestireno de 37 mm de diâmetro, de três peças, com face fechada e orifício para a entrada do ar de 4 mm de diâmetro, conhecido como cassete. A coleta de particulado total deve ser utilizada somente quando não houver indicação específica para coleta de particulado inalável, torácico ou respirável.

Partículas não especificadas de outra maneira (PNOS): Partículas para as quais ainda não há dados suficientes para demonstrar efeitos à saúde em concentrações geralmente encontradas no ar dos locais de trabalho. Essa definição se refere às partículas que não tenham um limite de exposição estabelecido; que sejam insolúveis ou fracamente solúveis em água ou nos fluidos aquosos dos pulmões; não sejam citotóxicas, genotóxicas ou quimicamente reativas com o tecido pulmonar; não emitam radiação ionizante; causem imunossensibilização ou outros efeitos tóxicos que não a inflamação ou a deposição excessiva.

As poeiras orgânicas possuem atuação diferenciada em relação às poeiras minerais ou inorgânicas, cuja ação ocorre por meio de reações alérgicas.  Na agricultura geralmente as poeiras orgânicas são inaladas conjuntamente com as poeiras minerais, em especial, a sílica, como é o caso das poeiras geradas pela movimentação do bagaço da cana. Trabalhadores em aviários, por exemplo, apresentam geralmente sintomas respiratórios de asma e de doença respiratória crônica, conforme literatura internacional.[2] É sabido que exposições as poeiras de origem animal e vegetal podem ser associadas a asma.[3] Exposições maciças ocorrem na área rural, principalmente na agricultura.[4] Como exemplo de doença desencadeada por reação alérgica podemos citar a bissinose, que é causada por reações alérgicas a poeiras de algodão, linho e cânhamo. Claro que a gravidade da doença depende muito da suscetibilidade individual de cada trabalhador em relação aos elementos causadores da alergia na poeira.[5] Não há tempo de exposição definido para que os trabalhadores expostos as poeiras orgânicas desenvolvam as reações ou apresentem os sintomas específicos destas exposições.

Os particulados classificados como poeiras orgânicas contêm fibras vegetais, mas também podem conter fungos bactérias e produtos oriundos das mesmas. As poeiras orgânicas mais comuns são originadas nos processamentos, armazenamentos, deposições ou movimentações (por mecanização, manipulação ou manuseio) de:
a)    Algodão;
b)    Linho;
c)    Cânhamo;
d)    Sisal;
e)    Juta;
f)     Milho;
g)    Trigo;
h)    Soja;
i)     Cevada;
j)      Arroz;
k)    Cana;
l)      Esterco;
m)  Pena/penugem;
n)    Couro;
o)    Pelo.

Há uma grande variedade de transtornos respiratórios associados às exposições ocupacionais às poeiras contendo microfibras vegetais, sendo a bissinose a enfermidade mais comum. Os sintomas da bissinose são dor no peito, tosse, dificuldade para respirar e dispnéia. Exposições prolongadas a altas concentrações podem ser associadas também a bronquite crônica ou asma, redução da potencia respiratória e febre.  Exposições ocupacionais principalmente as fibras de algodão, linho, cânhamo, sisal, juta e outras podem ocasionar a bissinose. Por não apresentar alterações radiográficas ou patológicas específicas, a bissinose se apresenta como uma doença difícil de ser diagnosticada.

Exposições perigosas ocorrem praticamente em todas as etapas do processo produtivo que vai desde a etapa de manuseio da matéria-prima até as etapas de cardação e urdimento dos fios prontos.  

O termo bissinose tem origem no grego e significa “fibras finas do linho”, mas acomete trabalhadores expostos a todos os tipos de poeiras vegetais. A bissinose é caracterizada basicamente por uma sensação de opressão torácica e dispnéia, que ocorre no trabalhador quando ele retorna às atividades depois de um período de repouso. Ainda não há estudos conclusivos sobre casos de bissinoses ocasionados por exposições ocupacionais as poeiras de sisal e juta. No entanto, Tarantino (1997)[6], considera a bissinose como doença ocasionada por poeiras orgânicas de algodão, cânhamo, juta e sisal.
Quanto as poeiras de linho, comprovadamente ocasionam bissinose. A enfermidade pode provocar resposta aguda ou resposta crônica. Estudos em andamento apontam que endotoxinas e polifenol estejam relacionados com a doença.  No diagnóstico VEF1[7] há redução de até 10% após o primeiro turno de trabalho. A bissinose geralmente afeta uma grande parte dos expostos.

No Brasil não há legislação sobre Limites de Tolerância para exposições ocupacionais às poeiras orgânicas.[8] A partir de 2010 a ACGIH estabeleceu o TLV em 0,1 mg/m3 para a função torácica.[9]

[10]As poeiras orgânicas também podem trazer outros riscos, como por exemplo, riscos de explosões devido a sua alta combustão, pesticidas que geralmente acompanham a produção agrícola e exposições a micro-organismos, como flora microbial (fungos e bactérias).
Como proteção para concentrações de poeiras de grãos (não superiores a 10 vezes o Limite de Exposição (TLV)) pode ser utilizado respirador tipo peça semifacial ou ¼ facial filtrante, com filtro para poeiras, classe PFF-1. Para concentrações superiores a 10 x TLV recomenda-se a adoção de outras medidas, como por exemplo, mecanização, umedecimento, uso de respiradores autônomos, instalação de exaustores com filtros, etc até que as concentrações sejam reduzidas e se mantenham:
a)    Dentro da faixa de até dez vezes o TLV => Para trabalhos com uso de respiradores de pressão negativa, como o descrito acima;
b)    Abaixo do TLV e acima do Nível de Ação => Trabalhos com uso de respiradores;
c)    Abaixo do Nível de Ação => Trabalhos sem uso de respiradores.

Algumas poeiras orgânicas, como a do esterco, podem não apresentar particulados respiráveis. No entanto, apresentam riscos em função de agentes biológicos presentes nesses materiais.

O quadro abaixo apresenta algumas doenças relacionadas a determinados agentes etiológicos:[11]

 
Doenças
Agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional
Doenças das vias aéreas devidas a poeiras orgânicas:
Bissinose, devidas a outras poeiras orgânicas especificadas;
  • Exposição ocupacional a poeiras de algodão, linho, cânhamo, sisal;
Pneumonite por Hipersensibilidade a Poeira Orgânica:
Pulmão do Granjeiro (ou Pulmão do Fazendeiro); Bagaçose; Pulmão dos Criadores de Pássaros; Suberose; Pulmão dos Trabalhadores de Malte; Pulmão dos que Trabalham com Cogumelos; Doença Pulmonar Devida a Sistemas de Ar Condicionado e de Umidificação do Ar; Pneumonites de Hipersensibilidade Devidas a Outras Poeiras Orgânicas; Pneumonite de Hipersensibilidade Devida a Poeira Orgânica não especificada (Alveolite Alérgica Extrínseca SOE; Pneumonite de Hipersensibilidade SOE).
  • Exposição ocupacional a poeiras contendo microorganismos e parasitas infecciosos vivos e seus produtos tóxicos; 
  • Exposição ocupacional a outras poeiras orgânicas.

Exposições a poeiras orgânicas são fatores de riscos causadores de doenças ocupacionais. O potencial de danos a saúde é diretamente proporcional a concentração, tamanho das partículas, tempo de exposição e efeitos combinados com outros agentes respiráveis. Sem a determinação desses fatores preliminares não há como dimensionar as exposições e definir as medidas preventivas e corretivas necessárias e suficientes. Para fins de insalubridade não é obrigatório esse levantamento porque a NR-15 cita apenas poeiras minerais. Legalmente é obrigatório porque consta da NR-09 a previsão quanto a utilização das Normas internacionais, como a ACGIH. Tecnicamente é necessário para a gestão dos riscos.
Portanto, a prevenção deve ser iniciada por meio do dimensionamento das exposições que permitam a instalação das medidas coletivas, seguidas de medidas administrativas ou de organização do trabalho. 
A indicação de Equipamentos de Proteção Individual de forma segura é possível somente após a realização das medições ambientais. 
O controle médico deve ser efetivado a fim de identificar possíveis desencadeamentos ou agravamentos de doenças ocupacionais e tomada de decisões.

Webgrafia:
[1] NHO-08 da FUNDACENTRO

[2] Sintomas dos avicultores de acordo com a literatura internacional

[3] Poeiras de origem animal e vegetal associadas a asma

[4] Agricultura como principal meio de exposição a poeiras orgânicas

[5] Doenças causadas por poeiras orgânicas



[6] Bissinose causada por poeiras de algodão, cânhamo, juta e sisal

TARANTINO, Affonso B. Doenças Pulmonares. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1997. 1099p.

[7] Diagnóstico VEF1


[8] Limites de Tolerância no Brasil

[9] TLV ACGIH


[10] Embasamento deste parágrafo

[11] Agentes etiológicos



Ergonomia


O HBI tem uma série de artigos sobre ergonomia publicados na Coluna Ergonomia. Um verdadeiro tratado sobre o assunto. Ideal para estudantes da área e profissionais que desejem aprofundar seus conhecimentos.

Você pode ler todo o trabalho a partir da Edição de número 39 que tem inicio aqui:

  
A partir desta edição, basta clicar em “postagem mais recente” no final da página e acompanhar a sequencia dos assuntos de modo a formar um volume único sobre o tema.

Lembrando que o conhecimento é essencial para o sucesso profissional.

Boa leitura.



O leitor pergunta...




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“ A indicação de EPI para ruído e agentes respiráveis deve ser precedida por levantamento ambiental a fim de permitir o correto dimensionamento do equipamento ”


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D E Z E M B R O
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01            TER          Dia do Numismata
02            QUA         Dia Nacional das Relações Públicas
02            QUA         Dia Nacional do Samba
02            QUA         Dia da Astronomia
02            QUA         Dia Panamericano da Saúde
03            QUI          Dia Internacional do Portador de Deficiência
03            QUI          Dia Internacional do Deficiente Físico
03            QUI          Dia de São Francisco Xavier
04            SEX          Dia Mundial da Propaganda
04            SEX          Dia do Pedicuro
04            SEX          Dia do Orientador Profissional
04            SEX          Dia do Perito Criminal Oficial
08            TER          Dia da Família
08            TER          Dia da Justiça
08            TER          Dia da Imaculada Conceição
09            QUA         Dia do Fonoaudiólogo
09            QUA         Dia do Alcoólico Recuperado
10            QUI          Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos
10            QUI          Dia Universal do Palhaço
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13            DOM         Dia do Pedreiro
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